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Quem foi Ludwig Von Mises?
Ludwig Heinrich Edler von Mises, mais conhecido como Mises ou Ludwig Von Mises, nascido em 1881 na cidade de Lemberg, no Império Austro-Húngaro, hoje Lviv, Ucrânia, falecido em 1973. Mises foi um economista libertário, filósofo, professor e um dos nomes mais importantes da Escola Austríaca de Economia.
Mises foi professor na Universidade de Viena (1913-38), e durante este período serviu como mentor de F.A. Hayek, um de seus mais famosos alunos e, posteriormente, colega de trabalho. Mises fugiu da Áustria após a ascensão de Adolf Hitler e, na época do Anschluss, ele se estabeleceu na Suíça. Em 1940 ele deixou a Europa em direção aos Estados Unidos, e tornou-se professor na Universidade de Nova York (1945-69).
Em seu livro A Mentalidade Anticapitalista (1956), um exame do socialismo americano, ele lidou com a oposição de uma variedade de intelectuais ao livre mercado; em sua opinião, essas pessoas carregam um ressentimento injustificado em relação à necessidade de obedecer à demanda de massa, a qual é a base da prosperidade nas grandes empresas. Entre seus outros livros estão Caos Planejado (1947), relativo ao totalitarismo socialista, e Ação Humana (1949; rev. ed. 1966), um tratado sobre economia.
Qual é a obra mais importante de Ludwig Von Mises?
Mises teve uma longa produção intelectual e a resposta a essa pergunta varia de pessoa para pessoa. A lista de obras publicadas pelo economista austríaco incluem (entre parênteses os anos de lançamento):
- A Mentalidade Anticapitalista (1956)
- Ação Humana: Um Tratado de Economia (1949)
- As Seis Lições
- Intervencionismo: Uma Análise Econômica (1941)
- Liberalismo: Segundo a Tradição Clássica
- O Cálculo Econômico sob o Socialismo
- O Mercado
- O Livre Mercado e seus inimigos (2004, publicado a partir de palestras apresentadas em 1951)
- Marxismo Desmascarado (2006, publicado a partir de palestras apresentadas em 1952)
- Burocracia (1944)
- Socialismo: Uma Análise Econômica e Sociológica (1922)
Mises refutou Karl Marx?
Esta é uma discussão longa, porém, tentaremos resumi-la o máximo possível.
Novamente sem entrar em detalhes, o ponto principal do raciocínio de Mises pode ser rapidamente entendido. O socialismo consiste no gerenciamento centralizado da economia, sendo que seus principais meios de produção são de propriedade “pública”, ou seja, do governo. Como pode um sistema centralizado, onde não há mercados, decidir qual é a maneira mais eficiente de se utilizar os recursos necessários para a produção de um determinado bem?
Pois se não há um livre sistema de preços para balizar a produção, a utilização de recursos passa a ser feita às cegas. Qualquer “preço” que o planejador da economia imponha para qualquer bem será arbitrário e não terá nenhum valor para um cálculo genuíno. (Um detalhe técnico deve ser mencionado para que o argumento não seja mal-entendido: Mises afirma que um sistema socialista não tem os meios para calcular os preços dos bens de produção, o mesmo não sendo necessariamente válido para os preços dos bens de consumo ou bens de primeira ordem).
Ou seja, a explicação de Mises pode ser sucintamente resumida da seguinte forma: se os meios de produção pertencem exclusivamente ao estado, não há um genuíno mercado entre eles. Se não há um mercado entre eles, é impossível haver a formação de preços legítimos. Se não há preços, é impossível fazer qualquer cálculo de preços. E sem esse cálculo de preços, é impossível haver qualquer racionalidade econômica — o que significa que uma economia planejada é, paradoxalmente, impossível de ser planejada.
Podemos imediatamente ver como o argumento de Mises desfere o golpe de misericórdia no marxismo. Este sistema alega que o socialismo é uma inevitabilidade porque o desenvolvimento das forças de produção irá inevitavelmente levar à sua implementação. Mesmo que desconsiderássemos o argumento de Mises, de que o crescimento das forças de produção não é algo inevitável, poderíamos perceber que a visão de Marx é comicamente absurda: o capitalismo não apenas é o mais eficiente sistema econômico como também é o único sistema econômico eficiente. Se — por mais impossível que isso seja — as forças de produção de fato crescessem por conta própria, não seria o socialismo o sistema que elas iriam estabelecer. Seria o capitalismo.
Continuando seu ataque ao marxismo, Mises explorou o porquê de Marx não considerar o problema da eficiência. E nesse quesito a resposta de Mises não admite contestações. Marx não disse nada sobre o problema do cálculo simplesmente porque ele não dedicou atenção alguma às instituições econômicas do socialismo. Fazer isso, pensava Marx, seria o equivalente a estabelecer “modelos” para o futuro, no mesmo estilo dos socialistas utópicos, os quais ele sempre escarnecera.
Com uma completa irresponsabilidade intelectual, ele pregava a derrubada da intricada economia capitalista — que ele próprio havia admitido ser a mais produtiva da história — para poder estabelecer um sistema cujas instituições ele sequer havia se dado ao trabalho de analisar.
Entretanto, quando se considera as respostas dadas a Mises por seus críticos socialistas, pode-se pensar que talvez a política de Marx — a de desconsiderar os problemas do socialismo — acabou sendo mais sabia que ele poderia imaginar. Mises não teve dificuldades em refutar todas as soluções socialistas tentadas em resposta ao seu problema do cálculo econômico.
Alguns correram para a matemática: um sistema de equações simultâneas permitiria que os preços necessários fossem descobertos. Como, em um regime em constante mudança, essas equações funcionariam, é algo que os proponentes dessa ideia preferiram não responder.
Para mais detalhes sobre o assunto, recomendamos a leitura deste artigo.
Ludwig Von Mises era Neoliberal?
Não. Mises era um defensor do Liberalismo Clássico e um dos líderes da Escola Austríaca de Economia. Neoliberal é um termo controverso usado exclusivamente de forma pejorativa. Mas afinal, o que é neoliberalismo?
O que é Neoliberalismo?
O trecho a seguir é uma reprodução do site mises.org.
(…)
Após estudarem 148 artigos de economia política que utilizam tal termo, os cientistas políticos Taylor Boas e Jordan Gans-Morse chegaram à conclusão que o termo “neoliberalismo” praticamente nunca é utilizado positivamente. O termo é majoritariamente usado por teóricos contrários ao livre mercado, mas nunca lhe é dado alguma definição: “O significado de neoliberalismo jamais é debatido e, pior ainda, jamais é sequer definido. Como consequência, o problema nem é que haja muitas definições para o termo, mas sim que não haja nenhuma“, dizem os autores.
Ademais, como já dito, ao termo não é dado um rótulo neutro; ao contrário, seu emprego é feito majoritariamente por pessoas que se opõem ao livre mercado. Dizem os autores: “Os resultados de nossa análise de ensaios acadêmicos confirmam que o uso negativo do termo ‘neoliberalismo’ supera esmagadoramente seus escassos e eventuais empregos positivos”.
Em outras palavras, “neoliberalismo” significa simplesmente um slogan anti-liberalismo. Nada mais é do que um termo esvaziado de conteúdo distintivo.
“Neoliberalismo” é frequentemente utilizado para “denotar uma radical e abrangente aplicação dos princípios do livre mercado, de uma maneira sem precedentes em termos de velocidade, escopo e ambição.” Para aqueles que desejam parecer “sensatos”, “equilibrados” ou “não-radicais”, as conotações do termo ‘neoliberalismo’ como sendo algo radicalmente em prol do livre mercado fornece uma razão adicional para evitar ser identificado com o termo.
(…)
Para aqueles que acompanham o debate de ideias, a distinção entre neoliberais e liberais clássicos é explícita. Já para esquerdistas anti-liberais, que observam tudo de fora, austríacos, chicaguistas e neoclássicos são exatamente a mesma coisa. Para eles, todos esses “neoliberais” são igualmente a favor do livre mercado e do livre comércio, portanto todos eles concordam com os neoliberais do FMI.
O assunto é mais amplo, porém nada complexo de ser entendido. Caso queira se aprofundar no assunto, recomendamos a leitura deste artigo.
Apenas para dar um “aperitivo”, os sociais-democratas, representados no Brasil pelo PSDB, poderiam receber a “pecha” de Neoliberais (Nota do Editor: E não é que uma vez na vida a esquerda histérica acertou?).
Mises e o Verdadeiro Livre Mercado (Aula em Português)
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